Há vários potenciais clientes para sua empresa na internet – mas eles precisam te conhecer, saber que você existe.
Investir em mídia paga em redes sociais e sites de busca não é necessariamente caro e pode ser muito efetivo, desde que você conecte sua empresa com o público-alvo ideal, entregando a informação certa no momento certo. Muitas empresas com bons produtos ou serviços pecam na distribuição, impedindo que eles cheguem a potenciais consumidores.
A mídia paga é um excelente canal para gerar tração e leads rapidamente, enquanto o tráfego orgânico é construído a longo prazo. Se a sua empresa está presente na internet, a mídia paga precisa fazer parte da estratégia de marketing para distribuir o conteúdo e seus produtos. Muitas empresas ficam na dúvida: Google ou Facebook/Instagram? Muito ou pouco dinheiro?
Tentamos esclarecer alguns pontos:
Investimento inicial
Diferentemente de mídias como televisão, na internet não é necessário colocar milhões de reais de uma só vez para fazer uma campanha. É possível começar com um orçamento pequeno e realizar testes. Ou seja, a empresa desenha uma estratégia, pensa em um público-alvo e anúncia online. Por alguns dias, testa se realmente está atraindo o público desejado e se está gerando alguma conversão ou venda. Se estiver, dá para aumentar o gasto. Se não, é melhor rever a estratégia.
“Uma empresa de software, por exemplo, que precise gerar Leads. Pode começar com pouco dinheiro. Se gerar Leads qualificados, e os vendedores estiverem vendendo para esses Leads, ela pode acelerar o investimento. Como a gente diz, abre a torneira para trazer mais resultados.”
O Facebook sugere como padrão um investimento inicial de R$20 por dia. Mas o mínimo mesmo seria pelo menos R$10 por dia. Se sua empresa quiser colocar R$10 por dia, tudo bem, desde que alguém esteja acompanhando o quanto esse investimento está gerando de resultado. Não tem problema começar com pouco, a grande sacada é que a empresa vai precisar de um tempo para testar e validar se está funcionando. Com R$10, vou precisar de mais tempo para entender se minha campanha deu certo.
Google x Facebook
O Facebook tem quase 100 milhões de usuários ativos mensais no Brasil. O Google domina a tal ponto os sites de busca que “dar um Google” já se tornou a expressão padrão na hora de sugerir uma pesquisa. Na hora de investir, qual deles escolher? Cada um permite atingir o público de uma maneira diferente. O ideal é utilizar ambos e ver em qual terá mais resultado para focar os esforços no lugar certo.
Entenda as diferenças
Investir na maior rede social do mundo permite ampliar o relacionamento com clientes e possíveis clientes além direcionar eles para seu site em posts patrocinados. Uma vantagem do Facebook são as audiências customizadas, que facilitam que sua empresa trabalhe com um segmento de usuários determinado e delimitado por você. Essa audiência pode ser pessoas que visitam a página de preço (também conhecido como fazer retargeting para essa página) ou sua base de emails importada no Facebook para trabalhar com anúncios mais específicos para esse público.
Além disso, o Facebook gera uma demanda que talvez não existisse. Quem curtiu uma página de culinária, por exemplo, pode ser impactado por um anúncio de um evento de gastronomia. O usuário, mesmo que não tenha planos de ir a um evento de gastronomia ou nunca tenha pesquisado sobre isso, pode acabar se interessando pelo anúncio. É uma demanda gerada pela segmentação. É possível mirar usuários de acordo com a empresa em que trabalham, escolaridade, data do aniversário, modelo de celular.
No Google, ao contrário do Facebook, seu anúncio vai aproveitar uma demanda já existente. Se alguém procurar por “tênis de corrida” e sua empresa for um ecommerce de artigos esportivos, não seria bom que ela aparecesse para o usuário como sugestão? Essa é a ideia do Google Ads: entregar conteúdo relevante para pessoas que estão fazendo uma busca específica.
A dica aqui é evitar divulgar a página inicial da sua empresa. Divulgue a campanha para uma landing page específica, uma página de destino focada em conversão/venda e com uma melhor experiência para quem está pesquisando. Voltando ao exemplo do tênis de corrida, ao clicar no anúncio, o usuário não deve ser direcionado para a home (página principal do site), onde estarão anunciados também camisetas e bonés, por exemplo. Ele deve ser direcionado para a página que mostra aquela opção de tênis do anúncio.
Métricas para acompanhar os resultados
As principais métricas que existem para acompanhar tanto em Facebook Ads como no Google Ads são as taxas de conversão, um indicador de eficiência da sua campanha para saber se as pessoas realmente estão fazendo alguma ação do seu site. Para calcular, basta dividir o total de conversões pelo número de visitas na página.
Outra métrica que não pode ficar de fora é o custo por Lead gerado ou Aquisição (pode ser uma venda ou cadastro importante), também chamado de CPA (Custo Por Aquisição). O cálculo é total de gasto na campanha dividido pelo número Leads gerados. Não esqueça do gasto da campanha – sempre é bom ficar de olho para não tomar nenhum susto futuramente do valor investido em anúncios.
Quem cuida da campanha?
Sua empresa pode contratar uma agência para planejar o investimento em mídia paga digital ou ter um funcionário que cuide disso. O ideal é buscar uma agência ou profissional que vá executar esse trabalho com estratégia, sabendo ler e entender as métricas, conhecendo os caminhos a serem trilhados e como chegar no resultado almejado.
Erros comuns
Há alguns erros que as empresas cometem quando investem em mídia paga digital. Um deles é colocar uma campanha no ar sem programar uma pausa. Se o responsável pela campanha esquecer de encerrá-la, o dinheiro continuará sendo investido diariamente, em alguns casos.
Escolher o público alvo-errado também é comum. Por isso, é importante pensar bem no que faz sentido para a sua empresa. Nossa dica é trabalhar com públicos mais específicos. Fazer um anúncio amplo geralmente traz um volume maior de Leads, mas nem sempre qualificados.
É fundamental rastrear a campanha, para saber o retorno que ela deu. Há quem esqueça de colocar os códigos de acompanhamento do Google Analytics e outras ferramentas que mapeiam a interação com o usuário. Imagine que uma equipe iniciou uma campanha e gastou R$500 mil. O chefe desse time vai querer saber que diferença isso fez. Sem o acompanhamento correto, não haverá nenhum número para apresentar.
Melhores práticas
Já falamos que a mídia paga deve fazer parte da estratégia de qualquer empresa na internet. O ideal, é fazer campanhas semanais ou mensais. A empresa precisa descobrir qual canal funciona melhor para sua audiência. Google e Facebook são os mais populares, mas alternativas como LinkedIn, Instagram, YouTube e Twitter são ótimos canais dependendo dos objetivos.
Faça testes: não existe receita de sucesso.
Não deixe de testar novas segmentações de público-alvo. Por fim, acompanhe o dia a dia e faça alterações rapidamente se o teste não estiver trazendo resultados.
Se a sua empresa quer entrar em um funil de vendas, precisa de um canal de atração. Esse canal pode ser a compra de mídia dentro da metodologia de Inbound Marketing. A distribuição certa vai acelerar seu contato com os clientes e mostrar resultado para investidores. Se você tem dúvida de como fazer o passo-a-passo de uma campanha ou em qual canal começar, entre em contato e fale conosco, teremos o mais prazer em ajudar sua empresa.