Trabalhamos com várias empresas em diferentes setores ao longo dos anos e é sempre interessante descobrir o que os outros pensam sobre branding. Para este artigo, reunimos uma lista de equívocos comuns que ouvimos com frequência das pessoas que conhecemos e com quem conversamos. Lets go!
1) UMA MARCA É APENAS UMA LOGOMARCA
Infelizmente, isso não está certo.
Uma marca é a experiência completa de um cliente com o produto ou empresa. É o “gosto emocional” que vem depois de interagir com seu produto, serviço ou empresa.
Portanto, uma marca é muito mais do que apenas um somente sua logomarca. Sim, uma boa logomarca é uma parte bastante importante da marca, mas é apenas parte de um todo maior.
Branding é o processo de encontrar os traços e a voz da sua empresa e traduzi-los não apenas na sua logomarca, mas também no seu site, embalagem, sinalização, atendimento ao cliente, relações públicas e várias outras facetas do seu negócio com as quais seus clientes entram em contato. Ao fazer isso, você pode influenciar o que as pessoas pensam e sentem sobre o seu negócio.
Por outro lado, se você não assumir o controle, na verdade estará deixando os clientes descobrirem sua marca por conta própria. E essa é uma ótima oportunidade perdida, você não acha?
2) UMA MARCA COESA É TÃO IMPORTANTE ASSIM?
Bem, a menos que você esteja em um super nicho de mercado, não conhecemos nenhum produto ou serviço que não se beneficiaria de ter uma marca clara e coesa.
Lembre-se, uma marca é a experiência completa de um cliente com a empresa. Portanto, as várias facetas de uma marca devem comunicar a mesma mensagem positiva que você está tentando transmitir.
Assim como olhar para a frente da sua loja para ver se ela está limpa, arrumada e cheia de funcionários alegres, etc., os clientes irão observar os sinais e criar suas próprias opiniões com base em seu logotipo, cartões de visita e site, que geralmente são os primeiros pontos de interação da sua marca.
Se a empresa fabrica produtos de qualidade, mas a marca não transmite o mesmo nível de qualidade, haverá um inevitável descompasso de confiança.
Então, por que não garantir que todos esses pontos de interação mostrem a mesma história e ajudem seus clientes a simplificar o processo de tomada de decisão, em vez de deixá-los confusos com sinais mistos?
3) OS CONSUMIDORES REALMENTE NÃO SE IMPORTAM COM A APARÊNCIA DA MARCA
Esse é um pensamento comum entre as pessoas que estão em setores menos glamourosos ou que tradicionalmente não se concentram muito em ter uma boa aparência. No entanto, os consumidores são muito mais intuitivos do que os empresários percebem hoje em dia.
“Os compradores tomam a maioria das decisões confiando em suas primeiras impressões de dois segundos com base em memórias, imagens e sentimentos armazenados.”
E, na maioria das vezes, essas primeiras impressões são baseadas em sua aparência externa, que são evidentes imediatamente, antes que eles decidam se devem aprofundar sua marca.
No final das contas, independentemente da marca que o consumidor escolher, ele ainda deseja produtos e serviços pelos quais seja atraído e com o qual possa se conectar. Se eles acharem que seu site parece duvidoso ou pouco profissional, é provável que não dêem uma segunda olhada em sua marca e serviços.
Além do mais, se você estiver em um mercado genérico que carece de qualquer marca, o que você acha que lhe daria uma vantagem para se destacar da multidão?
4) VAMOS TORNAR NOSSA MARCA ATRAENTE PARA TODOS
Uma boa marca por natureza não é genérica e fala para um grupo específico de pessoas. Toda empresa deve entender que seus serviços e produtos não podem ser tudo para todos e, portanto, sua marca também não pode agradar a todos.
A essência do branding é destilar a personalidade de uma empresa para criar sinais de marca relevantes para seu mercado e público-alvo.
É assim que sua empresa pode se diferenciar e atrair as pessoas com maior probabilidade de gostar de você, em vez de ser genérica e gritar no vasto oceano na esperança de atingir a todos.
5) O BRANDING NÃO É RELEVANTE PARA UMA PEQUENA EMPRESA COMO A NOSSA
A maioria das pequenas empresas pode não pensar muito em branding, pois associa tornar-se uma “marca” a grandes gastos de marcas conhecidas. Estamos falando de publicidade glamorosa na TV ou impressa, endosso de celebridades e empresas como Apple e Nike.
E é verdade que, se olharmos para a marca por essa lente, ela pode parecer esmagadora e irrelevante para as pequenas empresas. Mas, se formos mais fundo, o que essas atividades visam é criar um “engajamento de marca”, que em essência é apenas conectar as pessoas com a marca.
Agora, criar conexão com seu público é definitivamente relevante e essencial para todas as empresas grandes ou pequenas. Na verdade, eu diria que o branding é ainda mais crucial para as pequenas empresas, pois elas não têm orçamento para alcançar o sucesso do branding investindo dinheiro em branding como os grandes fazem.
Portanto, as pequenas empresas precisam ser inteligentes e estratégicas sobre sua marca. Eles podem fazer isso começando pequeno e trabalhando em seus ativos de marca imediatos para construir uma base sólida para o crescimento. Com pequenos passos incrementais, esses esforços de branding podem um dia ter um efeito dominó e fazer uma grande diferença.
6) SOMOS APENAS UM NEGÓCIO CONVENCIONAL, ENTÃO VAMOS NOS MISTURAR POUCO
Na verdade, ouvimos muito isso de empresas que têm medo de “balançar o barco” ou apenas desconfortáveis com a ideia de branding.
Também é semelhante ao motivo pelo qual algumas empresas se esforçam para imitar concorrentes de sucesso, na esperança de que parte de seu sucesso se espalhe para si mesmas. No entanto, isso é ruim a longo prazo, pois você sempre estará tentando recuperar o atraso.
Na maioria das vezes, essa linha de pensamentos decorre de uma falta de compreensão e equívoco sobre a marca.
Branding não é sobre ser selvagem e alto se não for adequado para sua empresa. Trata-se de mostrar quem você é e como você é diferente dos outros. Se você é um negócio tradicional, cheio de herança e dedicação ao seu ofício, certifique-se de que essas características sejam transmitidas por meio da sua logomarca, sites e comunicações de marketing.
No final das contas, para a maioria das empresas, especialmente as convencionais, o primeiro passo para se diferenciar é apenas ser ousado (não maluco) e dar alguns passos além da sua zona de conforto.
7) BRANDING É SUBJETIVO
Acima de tudo, branding é estratégico, não subjetivo.
A maioria dos proprietários de empresas pode querer projetar sua base de marca de acordo com sua preferência pessoal e isso é bom para a maior parte. Uma boa marca deve inspirar confiança e orgulho no proprietário e na organização.
Mas lembre-se de que ainda existe outro importante interessado em qualquer negócio – os clientes. E é aí que se torna estratégico.
Em essência, uma boa marca tem tudo a ver com posicionar-se para alcançar seus clientes ideais. Trata-se de destilar a visão de sua empresa, sua história e seu negócio em conteúdo e imagens que ressoam com eles.
Saiba que branding é um processo de escolhas calculadas. Desde a escolha do tom de como sua empresa se comunica, até as cores e fontes usadas em seu site, você está conscientemente enviando sinais e evocando emoções para se conectar com seu público.
Portanto, não deixe sua marca depender do gosto pessoal. Seja estratégico com ele!
Precisa de ajuda para começar com o branding? Entre em contato conosco que podemos ajudar sua empresa.
Muito obrigado por passar por aqui e até a próxima.