Você se lembra do que ficava fazendo quando era criança? Os Millenials (Também conhecida como geração Y, nascidos entre os anos 80 e os anos 2000), principalmente os nascidos no fim dos anos 90 com certeza foram impactador por mídias mobile durante a sua juventude. Mas mesmo assim, entre aquelas peladas na rua e amarelinhas, não sofríamos a exposição de tantas telas simultaneamente.
O fato é, depois de estudo realizado nos Estados Unidos, descobriu-se que aparelhos mobile tem 38% de penetração em crianças com menos de 2 anos. Isso mesmo, crianças com menos de 2 anos hoje em dia utilizam Tablets e Smartphones para jogar ou ver vídeos, por exemplo. Dois anos atrás a porcentagem era de 10%, um número que já é significativo. Aos 8 anos, 72% já utilizam desse meio.
O estudo foi realizado pelo instituto Common Sense Media, que também revelou que crianças entre 0 e 8 anos têm o costume de usar esses aparelhos por 15 minutos em média. Para Jim Steyer, CEO do do instituto, esse é o verdadeiro sinal de que a geração digital chegou. Se ainda tem dúvidas, compare a sua infância com as das crianças hoje em dia.
Ainda de acordo com o estudo, os aparelhos celulares são cada vez mais usados entre as crianças mais novas, ainda mais quando comparados à outros meios. Enquanto computadores tiveram um aumento, agora tendo uma penetração de 10% nesse público, o uso de DVDs foi reduzido, caindo de 52% para 46% em 2013.
Steyer disso “Nós estamos vendo uma mudança diferencial no modo em que as crianças consomem mídia. Crianças que não podem sequer falar vão andar até a tela da TV e tentar mudar como se fosse um iPad ou iPhone”
Mas será que essa grande exposição das crianças nesse mundo multi-telas é realmente bom? De acordo com a Academia Americana de Pediatras, os pais deveriam barrar todo esse tempo em que as crianças se encontram de frente para as telas. Particularmente, acho um pouco extremista, e concordo com Steyer quando disse que “Precisamos criar horários para aprender nessas telas. Tecnologia usada sabiamente é um elemento essencial para a educação.”
O que uma década de desenvolvimento tecnológico não pode fazer, não é mesmo? (MídiaPublicitária)
